Crochê sem drama: dicas reais pra quem quer começar do zero

Quer começar no crochê e não sabe por onde? Vem cá que eu te conto o caminho dos pontos 

Crochê sem drama: dicas reais pra quem quer começar do zero. Se você anda babando nos vídeos de crochê no TikTok, salvando mil inspirações no Pinterest e pensando “ai, queria tanto fazer isso também”, eu tenho uma ótima notícia: dá sim para começar no crochê sem gastar muito e sem se frustrar logo de cara. Mas ó… tem uns segredinhos que podem facilitar (e muito!) esse início, então anota essas dicas que são ouro para quem está começando!

Antes de tudo, aprenda os pontos principais!

Antes de sair fazendo peças elaboradas e seguir gráficos cheios de símbolos, é importante parar e conhecer o básico do crochê. Não é preciso decorar mil pontos de uma vez — sério, não precisa. Com poucos, você já consegue fazer muita coisa bonita. E é exatamente isso que a gente quer com o Crochê sem drama: dicas reais pra quem quer começar do zero: deixar tudo mais simples e acessível.

Então bora começar com o trio clássico:

  • Correntinha (corr): é o primeiro ponto que você vai aprender. Serve de base pra praticamente tudo no crochê. A famosa “linha de partida”.

  • Ponto baixo (pb): um dos pontos mais usados. É firme, fácil de fazer e ótimo pra quem tá começando.

  • Ponto alto (pa): dá mais altura ao trabalho e é super versátil. Com ele, dá pra fazer mantas, roupas, bolsas… o céu é o limite!

Com esses três pontos, você já consegue fazer um monte de projetos legais. Aos poucos, pode ir explorando outros como o meio ponto alto, ponto alto duplo, ponto caranguejo, entre outros. Mas calma, tudo no seu tempo. O importante agora é treinar os básicos até eles saírem com os olhos fechados (ou quase).

E aqui vai uma dica de ouro: faça amostras! Pega um fio que você goste, uma agulha confortável e vai testando os pontos num pedacinho pequeno. Pode até parecer meio chato no começo, mas é nessas amostras que a mágica do aprendizado acontece. Você vai entendendo como segurar a agulha, como manter a tensão do fio, e como seu ponto “fica” no tecido.

Não se cobre perfeição, pois no início é normal que os pontos saiam meio tortos, meio frouxos, meio apertados. Tá tudo certo — faz parte do processo. Existem erros que ensinam mais do que acertos, e é exatamente por isso que o importante é praticar e respeitar seu ritmo. Em suma, o progresso vem com a repetição, não com a pressa.

Comece com peças simples e pequenas

Se você está começando do zero no crochê, aqui vai uma verdade amiga: nada de querer fazer uma colcha de cama logo na primeira semana. Respira, pega leve. Começar com peças pequenas e simples é o segredo pra não se frustrar e abandonar a agulha no fundo da gaveta.

Sabe o que funciona super bem? Sousplats, porta-copos, cachecóis retinhos, mini amigurumis ou até aqueles paninhos de teste só pra treinar ponto baixo, ponto alto e correntinha. Essas peças não exigem muitos pontos diferentes, são rápidas de fazer e dão aquela sensação boa de “olha só, eu consegui terminar!”. Isso é ouro quando a gente tá aprendendo.

Outra vantagem é que, como são menores, se errar fica mais fácil desmanchar e tentar de novo — e, olha, você vai errar. Todo mundo erra no começo. Faz parte. Mas com uma peça pequena, o erro não vira um drama épico.

É por isso que, esse é um dos primeiros conselhos: comece pequeno, comece simples, mas comece. Projetos menores não só te ajudam a aprender mais rápido, como também mantêm a motivação lá no alto.

E tem mais: peças pequenas são ótimas companheiras de sofá, de fila e de pausa pro café. Leves, portáteis e com aquele gostinho de “feito por mim”. Aos poucos, você vai ganhando confiança e entendendo melhor como o fio e a agulha se comportam nas suas mãos.

Tá sem grana? Vai de barbante!

Uma das primeiras dúvidas de quem tá começando no crochê é: “preciso comprar aqueles fios caros logo de cara?” E a resposta, com todo carinho do mundo, é: não, miga! Respira. Dá pra começar sem gastar horrores. Se o orçamento tá apertado (e vamo combinar que isso é bem comum), vai de barbante sem medo de ser feliz.

O barbante é o maior aliado do crochê sem drama: barato, fácil de encontrar, resistente e perfeito pra treinar os pontos. Ele tem uma espessura que ajuda muito quem tá começando — não é nem fininho demais pra você se perder, nem grosso a ponto de cansar a mão. E o melhor: se errar e precisar desmanchar, o fio aguenta o tranco!

Outra vantagem? Ele rende MUITO. Com um rolo de barbante número 6, por exemplo, dá pra fazer várias peças pequenas: sousplats, descansos de panela, cestinhos, ecobags, tapetinhos… tudo com aquela vibe rústica linda que tá super em alta.

Ah, e se quiser deixar a peça mais charmosa, é só brincar com as cores ou combinar com outros materiais (tipo uma alcinha de couro fake ou uma tag de tecido). Fica lindo e continua acessível.

No universo do Crochê sem drama: dicas reais pra quem quer começar do zero, a regra é clara: usa o que você tem, faz com o que cabe no bolso e aproveita o processo. O importante é começar, treinar, pegar gosto — e o barbante te dá essa liberdade sem pesar no bolso.

A escolha da agulha faz toda a diferença

Você já ouviu a frase “não é a ferramenta que faz o artista”? Pois no crochê, isso é só meia verdade. Porque, olha… a escolha da agulha faz sim toda a diferença, principalmente pra quem tá começando do zero.

A primeira coisa que você precisa saber é que agulha de crochê tem numeração, e cada número corresponde à espessura dela. Quanto maior o número, mais grossa a agulha. E aí vem a dica de ouro: escolha a agulha de acordo com o fio. A maioria dos novelos vem com essa info no rótulo — tipo “agulha recomendada: 4mm a 5mm”. Respeitar essa sugestão ajuda MUITO na hora de crochetar, porque o fio desliza melhor e os pontos ficam mais uniformes.

Mas não é só o tamanho que importa, não. O material da agulha também influencia na experiência. Tem de alumínio, aço, plástico, bambu, madeira… e cada uma tem um “toque” diferente. Agulhas de alumínio são bem comuns e deslizam fácil no fio, ótimas pra iniciantes. As de bambu são mais leves, ótimas pra quem tem a mão pesada. E se a sua mão costuma doer ou cansar rápido, vale testar agulhas com cabo ergonômico, que são mais confortáveis de segurar — e isso, sério, muda o jogo!

Se você tá começando e não quer investir muito agora, tudo bem. Dá pra começar com uma agulha simples e ir testando aos poucos. Mas se perceber que a mão tá doendo, ou que os pontos estão saindo muito apertados ou frouxos, talvez o problema não seja você — é só a agulha errada.

E o mais importante: sem pressa e sem cobrança!

Se tem uma coisa que a gente precisa entender logo no começo do crochê — e da vida, né? — é que cada pessoa tem seu ritmo. Tem gente que aprende os pontos em um dia, tem gente que demora uma semana só pra se entender com a correntinha. Tá tudo certo. Não tem um “jeito certo” de aprender, tem o seu jeito.

É por isso que, aqui no Manual da Artesã, a gente reforça sempre: nada de se comparar, se cobrar demais ou achar que tem que sair fazendo peças perfeitas logo no começo. Isso só gera frustração, e o crochê é justamente o contrário disso — é pra ser leve, terapêutico, um tempo só seu.

Você vai errar alguns pontos e em alguns momentos, vai até precisar desmanchar o que já fez. Mas também vai ter aquele momento mágico em que você termina sua primeira peça e pensa: “caramba, fui eu que fiz isso aqui!” E isso vale muito mais do que qualquer curtida em rede social.

Respeita seu tempo. Faz aos pouquinhos. Repete quantas vezes precisar. Cansou? Faça uma pausa. Se animou? Continue. E se algo der errado, respire fundo, desfaça com calma e recomece com carinho. Não precisa provar nada pra ninguém — nem pra você mesma.

Crochê é feito de pontos que se constroem um por um, com calma e atenção. E a sua jornada também. Então se joga nesse universo lindo, mas leva com leveza. Sem pressa, sem pressão e, acima de tudo, sem drama. 💛

Pois é isso! Se você estava esperando um sinal para começar no crochê… tá aqui! 🧶✨
Bora colocar a mão na massa (ou melhor, na linha) e transformar uns fios em peças lindas?

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